Açoriano Oriental
Sem-Abrigo
Marcelo considera que atualmente “há mais esperança” para combater problema

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta sexta feira que atualmente “há mais esperança” para acabar com o flagelo das pessoas em situação de sem-abrigo e considerou que aumento das verbas disponíveis é “um salto significativo”.

Marcelo considera que atualmente “há mais esperança” para combater problema

Autor: AO Online/ Lusa

“Eu diria que há mais esperança agora do que houve há um ano, há dois anos, há três anos, há quatro anos, porque a Câmara Municipal de Lisboa, por exemplo, tem um plano próprio de 400 habitações muito diferentes entre si, mas 400 habitações até 2023”, destacou.

Falando aos jornalistas à margem de uma visita à festa de Natal da Comunidade Vida e Paz, em Lisboa, o Presidente da República assinalou que “no Orçamento [do Estado] para o ano que vem, a verba para sem-abrigo multiplicou-se por 15”.

“Ainda é pouco, mas passou de meio milhão para sete milhões e meio, há aqui um salto significativo. Há um consenso nacional e há uma vontade de vários partidos, de muita gente na sociedade portuguesa de pegar nisto e tratar”, considerou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, esta é uma resposta política a um problema social” que “está aí”.

“Eu ainda ontem [quinta-feira], quando no meio deste vendaval da depressão Elsa percorri as ruas de Lisboa, vi que muitos [cidadãos sem-abrigo] se abrigavam no metropolitano, muitos tentavam recorrer a abrigos, muitos prolongavam a hora de jantar, começando mais cedo e levando até mais tarde, que foi a pior hora de chuva e de vento ali entre as 18:30 e as 21:30, 22:00”, observou, contrapondo, porém, que “muitos estavam na rua”.

O Presidente da República apontou que “felizmente não havia nenhuma situação dramática”, mas salientou que “dava para perceber o que é essa situação”, tanto para aqueles que, “e com razão, têm razões de preocupação e de queixa”, como para “aqueles que estando na rua, dormindo na rua, vivendo na rua, sofrem”.

“Aqueles que tiveram as casas alagadas, e tiveram bens destruídos, percebem que ainda pode ser pior para aqueles que fazem da rua a sua vida de dia a dia”, vincou.


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