Manuel Pinho garante continuidade dos apoios à modernização

Manuel Pinho falava durante a cerimónia de celebração dos contratos relativos ao distrito de Aveiro da segunda fase de candidaturas ao Programa de Incentivos à Modernização do Comércio (MODCOM), correspondendo a três milhões de euros de investimento.

"Este tipo de apoio não acaba aqui e vai prosseguir com o QREN", assegurou o ministro, remetendo para o próximo mês a divulgação dos detalhes do financiamento à modernização do comércio, no novo quadro comunitário.

Manuel Pinho deslocou-se a Aveiro no âmbito da iniciativa mensal "Economia Presente", justificando-a porque "uma boa política tem de ser feita numa relação de proximidade com os operadores económicos" e, num tom coloquial com os empresários do comércio, atribuiu as dificuldades sentidas ao estado das finanças públicas.

"Os culpados foram os que deixaram as finanças públicas no estado em que as encontrámos. Tínhamos um défice que era mais do dobro do exigível na zona euro e, apesar dos custos da política de contenção, não tínhamos alternativa", explicou.

Apesar desse cenário, salientou, "na última fase do III Quadro Comunitário de Apoio, foram distribuídos 40 por cento dos incentivos, nos últimos dois anos, com o chamado novo PRIME".

De acordo com os resultados da segunda fase de candidaturas ao Programa de Incentivos à Modernização do Comércio (MODCOM), divulgados pelo Ministério da Economia, no distrito de Aveiro são apoiados 67 projectos, que correspondem a um investimento total de 3 milhões de euros e a um incentivo de 1,7 milhões de euros, dando lugar à criação de 151 novos postos de trabalho.

Durante a visita de dois dias ao distrito de Aveiro, Manuel Pinho presidiu à assinatura do contrato da das Eólicas com a Ventinveste, para atribuição de 400 megawatts de capacidade instalada, num investimento total de 636 milhões de euros, que dará lugar à criação de 1300 novos postos de trabalho.

O ministro da Economia deslocou-se ainda a Sever do Vouga e a São João da Madeira, para entregar diplomas de "Excelência e Inovação" às empresas A. Silva Matos, Metalomecânica, e Fepsa, a primeira das quais também ligada à produção de componentes para eólicas, enaltecendo o exemplo como "empresas de bandeira do distrito para atrair investimento".

Manuel Pinho destacou a importância da inovação também em sectores mais tradicionais, como o têxtil e o calçado.