Açoriano Oriental
Mais 25 mil pessoas visitaram os espaços museológicos dos Açores em 2016
Mais 25 mil pessoas visitaram no ano passado os espaços museológicos dos Açores, tendo o Museu dos Baleeiros, na ilha do Pico, registado o maior número de entradas entre os 17 espaços tutelados pela região autónoma, foi hoje anunciado.
Mais 25 mil pessoas visitaram os espaços museológicos dos Açores em 2016

Autor: Lusa/AO Online

 

Segundo o registo das entradas nos museus da Rede de Museus e Coleções Visitáveis dos Açores, palácios da presidência do Governo Regional e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, 164.591 pessoas visitaram estes espaços em 2016, quando no ano anterior esse número foi de 138.843.

À agência Lusa, o diretor regional da Cultura, Nuno Lopes, afirmou que este crescimento, “em primeiro lugar, deve-se ao esforço contínuo dos museus estarem cada vez mais próximos da comunidade”.

Nuno Lopes salientou, contudo, que este aumento não pode ser dissociado do “crescimento exponencial do turismo nos Açores, sobretudo no último ano, que se refletiu, também, nas diferentes unidades museológicas” do arquipélago.

O responsável apontou, ainda, a entrada em vigor, a 01 de abril de 2016, de um regulamento que uniformizou e alargou os horários de funcionamento destes espaços.

Dados disponibilizados pela secretaria Regional da Educação e Cultura revelam que o Museu dos Baleeiros, instalado nas antigas casas de botes baleeiros, foi o que teve maior número de visitantes o ano passado, 30.013, seguindo-se o Edifício de São Francisco, do Museu de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, com 22.043 visitantes.

Logo depois surge o Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, instalado na Igreja do Colégio dos Jesuítas, com 18.256 pessoas.

O Museu dos Baleeiros retrata a atividade baleeira, enquanto o Edifício de São Francisco tem uma exposição permanente sobre a importância de Angra do Heroísmo ao longo dos séculos.

O diretor regional da Cultura referiu que o museu do Pico tem sempre o maior número de visitantes, considerando que tal se deve à “visão romântica que se tem da atividade baleeira, que representava uma vida dura”, associada à observação de cetáceos, agora muito procurada, daí a atratividade deste polo museológico.

“A atividade baleeira tem sido extremamente valorizada pelo Governo Regional, sendo um ícone da cultura açoriana”, assinalou o responsável.

Da rede sob tutela da região fazem parte 14 museus, o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas e os palácios de Santana e dos Capitães-Generais.

Quanto aos investimentos em museus para este ano, Nuno Lopes adiantou que, embora ainda esteja em preparação o plano e orçamento, o objetivo é continuar na melhoria dos equipamentos, assim como a proximidade dos espaços com as comunidades.

De acordo com a secretaria Regional da Educação e Cultura, “será dada continuidade aos processos em curso, que reafirmam a aposta do Governo Regional em dotar todas as ilhas de unidades museológicas com a dimensão e qualidade adequadas, de potenciar as existentes e de iniciar progressivamente a implementação da Rede de Museus e Coleções Visitáveis dos Açores”.

Neste momento, estão a decorrer as obras relativas ao polo de vila do Porto do Museu de São de Maria e, no âmbito do Ecomuseu do Corvo, ao Museu do Tempo, no valor global de cerca de 2,4 milhões de euros, acrescentou a tutela.

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