Açoriano Oriental
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Iniciativa Liberal considera 30 de janeiro uma data “correta e razoável”

A Iniciativa Liberal considerou que a data de 30 de janeiro anunciada pelo Presidente da República para as eleições legislativas antecipadas é “correta e razoável” para que haja um “cabal esclarecimento das opções que estão perante os portugueses”.

Iniciativa Liberal considera 30 de janeiro uma data “correta e razoável”

Autor: Lusa/AO Online

O deputado único da Iniciativa Liberal falava aos jornalistas na Assembleia da República momentos depois da declaração ao país de Marcelo Rebelo de Sousa, na qual anunciou que vai dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro.

“Como dissemos desde o início, a Iniciativa Liberal estaria preparada para eleições qualquer que fosse a data, estamos habituados a trabalhar sobre pressão e com poucos recursos, mas entendemos que para um cabal esclarecimento das opções que estão perante os portugueses a data fixada pelo senhor Presidente da República de 30 de janeiro é uma data correta, uma data razoável”, declarou.

Cotrim de Figueiredo considerou ainda que na comunicação ao país, o chefe de Estado “fez três leituras que coincidem em tudo com o que a Iniciativa Liberal pensa também”.

“A primeira leitura é que a solução governativa que tivemos desde 2015 ruiu, ruiu por divergências bem mais profundas do que aquelas que resultavam apenas da discussão do Orçamento para 2022 e que portanto é urgente dar voz de novo aos portugueses”, enumerou.

A segunda, considerou, “é que a decisão que nessa eleição terá que ser tomada pelos portugueses merece uma campanha esclarecedora, que não é compatível com calendários que coincidam com a quadra festiva”.

Para a IL, “começar debates na altura do Natal e do Ano Novo não seria certamente um bom serviço prestado ao esclarecimento que os eleitores vão precisar, nem seria uma forma de combater a abstenção”.

“A terceira leitura é que chegados a uma situação de crise que ninguém desejava, a democracia tem sempre soluções e temos que encarar estas situações com normalidade, serenidade e com sentimento de esperança, também porque vamos ser chamados de novo a decidir sobre o nosso futuro coletivo”, sustentou.

“Da nossa parte poderão contar os portugueses com uma campanha em que ficará claro que teremos para oferecer alternativas de governação, alternativas de novo rumo para o país, com energia, com novas ideias e com a exigência que o pais já se habituou a ver na IL”, rematou.



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