Autor: Lusa/AO Online
“Hoje, a maioria parlamentar que suporta o Governo [PSD, CDS-PP, PPM] apresentou uma proposta que reduz o valor do endividamento para 152 milhões de euros. Reduz mais 18 milhões de euros”, declarou Barata.
E acrescentou: “relativamente à anteproposta, cada açoriano viu reduzidas as suas responsabilidades sobre o endividamento da região em 646 euros, menos 1.789 euros de endividamento a cada agregado familiar da Região Autónoma dos Açores”, declarou.
O deputado liberal falava na intervenção final do debate do Plano e Orçamento dos Açores para 2022, no parlamento açoriano, na cidade da Horta.
Nuno Barata salientou ainda que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e recordou a posição do partido que disse não ser “aceitável” o endividamento de 295 milhões de euros previsto na anteproposta de Plano e Orçamento.
“A dívida da região tem condições para ser travada, é preciso é que a maioria do Governo tenha coragem para travar os investimentos onde eles têm de ser travados”, assinalou.
O deputado da IL salientou que a “alteração de paradigma não pode ser apenas um parangona” e defendeu que é preciso “mudar a forma de planear o investimento” nos Açores.
“O documento que nos foi presente não assenta nessa alteração de paradigma, bem pelo contrário. Além da rigidez de regulamentação, que obviamente também carece de ser alterada, é ponderoso mudar a forma de planear o investimento da região”, afirmou.
Em 19 novembro, o deputado único da Iniciativa Liberal (IL) no parlamento açoriano revelou à Lusa que pretendia votar favoravelmente o Orçamento Regional para 2022 se for contemplada uma redução de “15 a 20 milhões de euros” no endividamento da região.