Autor: Carlota Pimentel
Na quarta-feira, dia em que foi
necessário transportar mais de duas dezenas de doentes do Hospital da
CUF e do Centro de Saúde de Ponta Delgada de volta ao HDES, o enfermeiro
diretor Pedro Brázio afirmou, em declarações aos jornalistas, que tem
havido uma articulação muito grande com a Proteção Civil e com os
Bombeiros, especialmente os de Ponta Delgada e acrescenta que tem noção
das dificuldades exigidas no transporte de casos mais críticos.
“Compreendemos que, de facto, existem constrangimentos próprios das próprias corporações para continuarem a manter o serviço, pelo menos ao ritmo que nós poderemos precisar”, admitiu.
Não obstante, destacou que o HDES realizou uma pareceria com a Cruz Vermelha Portuguesa, sendo que foi criado um protocolo entre as duas entidades de forma a providenciar uma viatura ao hospital.
“Eles facultaram-nos uma viatura para transporte do doente crítico. Nós temos os técnicos diferenciados, os enfermeiros, os médicos que fazem esse transporte. Vamos ter também os motoristas para fazer esse transporte e, portanto, vamos usar essa viatura para fazer o transporte do doente crítico entre as duas unidades”, explicou.
Sobre
os restantes transportes, adianta que há uma série de soluções que
serão articuladas com as próprias corporações de bombeiros.
Eventualmente, prossegue, pode haver até soluções internas para
“transportes técnicos, de esterilização, de equipamentos, de materiais
de consumo clínico”.
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