Autor: Susete Rodrigues/AO Online
“O Governo está limitado à prática de atos de gestão corrente. Esta não é uma situação em que esteja na plenitude dos seus poderes para tomar as decisões que as circunstâncias possam impor”, nomeadamente ao nível da pandemia de Covid-19, afirmou Vasco Cordeiro, em declarações aos jornalistas na Assembleia Legislativa, na Horta, após a reunião constitutiva da XII Legislatura.
Vasco Cordeiro considerou, em nota, ainda ter a consciência que, da parte do Presidente do Governo indigitado, José Manuel Bolieiro, há uma “compreensão muito nítida e muito presente das circunstâncias que se vivem na Região", acrescentando que "a forma de passarmos à fase seguinte é com a tomada de posse do novo Governo, que, assim, entrará em plenitude das suas funções”.
“Acredito
que, o mais rapidamente que lhe for possível, teremos a tomada de posse
do novo Governo, de forma a que, com plenitude de poderes e de funções,
a Região possa ter as medidas que as circunstâncias impõem”, referiu, citado na mesma nota.
Saliente-se que o Estatuto Político-Administrativo dos Açores prevê, no artigo 86.º, que o início de uma nova legislatura, o que aconteceu nesta segunda-feira na Assembleia Legislativa, implica a demissão do Governo Regional.