Autor: Lusa/AO Online
Segundo informação do Santuário divulgada, o congresso irá reunir especialistas em Fátima “para refletir sobre a mariologia, as representações de Maria na arte e na cultura dos povos ocidentais”.
O congresso internacional é realizado pelo Instituto da Padroeira de Portugal para os Estudos da Mariologia (IPPEM), em cooperação com o Santuário de Fátima, com o alto patrocínio da Presidência da República e da Academia Portuguesa de História, para assinalar os 375 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal, em 25 de março de 1646 pelo rei Dom João IV.
“O congresso, que se realizará de 24 a 26 de março, em Fátima, no Centro Pastoral de Paulo VI, será um fórum de estudo abrangente, nas temáticas, nas visões e nas abordagens, através de diferentes contributos relativos aos estudos da Mariologia, da Teologia e da Bíblia; da Religiosidade Popular; das Associações de Fiéis e das Ordens Religiosas (impulsionadoras em tantos casos, da devoção à Virgem Maria); do Direito Canónico; da Antropologia e da Sociologia, da Arte e da História da Igreja; da História de Portugal e até da História Universal”, adianta o Santuário.
Segundo a nota, o evento reunirá nomes de referência nas áreas temáticas enunciadas e está aberto à participação do público em geral, mediante inscrição prévia.
“Além das autoridades eclesiásticas associadas a este congresso, como o Cardeal Dom António Marto, bispo da Diocese de Leiria-Fátima, e dos arcebispos de Braga e de Évora, Dom Jorge Ortiga e Dom Francisco Senra Coelho, respetivamente, o congresso contará com conferências do presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella e do presidente da Pontifícia Academia Mariológica Internacional, Stefano Cechin”, acrescenta.
Ainda de acordo com a nota, os três dias dos trabalhos contarão com cinco sessões sobre os temas “Historiografia: estudos sobre um tema maior”, “Fundamentos Bíblicos e Parenética”, “Representações Institucionais, plásticas e artísticas”, “Marcas marianas na cultura dos povos” e “Religiosidade Popular, discursos teológicos e vivências cultuais”.
A organização lembra que o congresso “Mulher, Mãe e Rainha” esteve previsto para o ano passado, mas em virtude da pandemia foi adiado.