Família de homem baleado em Moscavide reclama justiça "célere e rigorosa"

A família do ator Bruno Candé Marques, que morreu este sábado baleado em Moscavide, concelho de Loures, exigiu "justiça célere e rigorosa" perante um crime que considerou "premeditado e racista".



Em comunicado, a família do ator, de 39 anos, refere que Bruno Candé Marques "foi alvejado à queima-roupa, com quatro tiros, na rua principal de Moscavide" e que "o seu assassino já o havia ameaçado de morte três dias antes, proferindo vários insultos racistas".

"Face a esta circunstância", a família considera que "fica evidente o caráter premeditado e racista deste crime" e exige que "a justiça seja feita de forma célere e rigorosa".

O comunicado realça que Bruno Candé Marques era ator da companhia de teatro Casa Conveniente desde 2010, tendo participando em telenovelas.

Sem mencionar a identidade da vítima, a PSP informou que um homem morreu hoje, após ter sido baleado em várias partes do corpo, por outro homem, aparentando 80 anos, na Avenida de Moscavide, em Moscavide, Loures.

O suspeito foi detido e a arma de fogo apreendida.

Em comunicado, a associação SOS Racismo reclamou que a "justiça seja feita" contra um "crime com motivações de ódio racial".


PUB

Premium

O setor da produção de carne de bovino continua a ganhar importância na economia da Região Autónoma dos Açores e o reflexo disso é o aumento da procura de bovinos para abate e expedição em vida. A falta de animais nos mercados nacionais e internacionais é uma janela de oportunidade que o setor e os produtores açorianos podem aproveitar no curto prazo para aumentar os seus rendimentos