Autor: Susete Rodrigues/AO Online
De acordo com nota, a
exposição surge como um pequeno "exercício de relação com a
comunidade e de valorização da memória coletiva. Quarenta
indumentárias, quarenta
"Não
deixam, no entanto, de remeter para um período de transição
importante em que o vestido branco começa a impor-se como norma e
tradição. Na verdade, e ao contrário da visão popular mais
moderna que olha para o vestido de noiva branco como tradição de
longo tempo, este apenas surge como moda na segunda metade do século
XIX. Era o fato preto, o traje domingueiro, que tipificava a forma de
vestir numa ocasião social importante como o casamento. A pouco e
pouco, o costume do vestido branco estende-se a outras camadas da
população".
"Os ramos de noiva e os bolos foram sofrendo alterações, década após década. Nos anos oitenta era rara a noiva que não via o seu ramo composto por aivencas e flores da época e, na década seguinte, os ramos de flores artificiais ganharam fama, sendo na maioria das vezes oferecidos por familiares ou amigos que residiam nos Estados Unidos da América ou no Canadá".