Açoriano Oriental
Assembleia Legislativa Regional
"Este Orçamento não serve os açorianos"
O Grupo Parlamentar do PSD anunciou esta manhã em conferência de imprensa que a proposta de Orçamento do Governo Regional não vai hoje contar "com o voto favorável do PSD" que apresenta um pacote de 16 propostas de alteração que ascendem a mais de 30 ME
"Este Orçamento não serve os açorianos"

Autor: Olímpia Granada

Na sede do Parlamento açoriano e à margem dos trabalhos plenários dedicados exclusivamente à análise e votação das propostas de Plano e Orçamento para o próximo ano, o líder da bancada social-democrata, António Soares Marinho, considerou que "não serão os "favores de Carlos César, atribuindo, do alto do seu pedestal, contrapartidas em avulso, que farão deste Orçamento um bom Orçamento".

Questionado pelos jornalistas sobre uma eventual alteração ao sentido de voto, caso a maioria viabilize as propostas do PSD que incluem uma redução sobre as taxas nacionais de IRS, nivelando em 30% a redução dos 2º, 3º e 4º escalões, Soares Marinho respondeu com outra pergunta: "alguém se acredita que este é um PS novo?" A interrogação tem a ver com o que o PSD considera ser a postura de recusa sistemática de aprovação por parte do Governo Regional e do PS de propostas da oposição, em particular do PSD.

A quem, de resto, Carlos César já acusou no decorrer destes trabalhos plenários de não querer "sentar-se com o Governo" para fazer trabalho de casa prévio.

Ora trabalho de casa é o que o PSD garante que fez, já há duas semanas nas jornadas parlamentares do partido e, por isso, garante que há onde retirar dinheiro para usar, por exemplo, no aumento do complemento do abono de família em 20,83%, no aumento do compleemento regional de pensão em 30,3%, ou na criação de uma base de dados de controlo da prescrição medicamentosa para tratamento de toxicodependentes.

Soares Marinho anuncuou ainda que o PSD vai propor a devolução do dinheiro 'pago a mais'  desde Outubro nas creches e jardins de infância.

Para as empresas e fomento de Emprego, os sociais democratas, entre outras medidas, advogam a redução da taxa social única para empresas em dificuldades ou em falência técnica e o reforço do SIDER.

Ainda assim, o presidente do Grupo Parlamentar que sublinha que o PSD faria outra gestão e estabeleceria outras prioridades para os dinheiros públicos, disse que os sociais democratas estão cientes "que há apostas correctas neste Orçamento" e não terão "nenhum pejo em votá-las favoravelmente".

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