“Estamos nos Açores, mas somos todos portugueses. Foram ver o lance do nosso golo anulado. Se é justo, tudo bem. Mas o lance de um penálti claro tem de ser visto e marcado. João Pinheiro é um excelente árbitro, mas tem de se ver os lances. Há muitas câmaras. Mas toda a gente erra”, reclamou o líder encarnado, que assumiu ter sido “incompetente” no duelo que terminou com uma vitória por 1-0 dos vimaranenses.

“Um treinador que não apresenta resultados é despedido. Mesmo na compensação de seis minutos, o árbitro poderia ter dado uma compensação sobre esse tempo, porque houve muitas paragens”, acrescentou o treinador após a partida.

Mário Silva relembrou um lance da primeira jornada da I Liga, com o Casa Pia, que terminou empatado sem golos e no qual foi assinalada grande penalidade por mão de Tagawa na área.

“A bola foi à mão do jogador do Vitória de Guimarães [Ibrahima Bamba, aos 76 minutos, na grande área]. Deveria existir igualdade perante os outros, no sentido de pelo menos se virem as imagens. Em casa, foi-nos marcado um penálti com o Casa Pia [na primeira jornada], com a bola a dar na mão do Tagawa e ele de costas. Tem de haver coerência. Se se marca esse penálti, tem de se marcar outros”, considera.

Ainda assim, o técnico do Santa Clara admitiu que sente que a equipa está a crescer e que os jogadores estão cada vez mais adaptados. Para Silva, o Vitória de Guimarães acabou por ser um justo vencedor, mesmo com os encarnados a apresentarem-se “desinibidos e com personalidade”,  tal como este tinha pedido na antevisão à partida.