Tillerson, 64 anos, que conhece pessoalmente o presidente russo, Vladimir Putin, deverá ser encarregado de normalizar as relações com a Rússia, minadas pela anexação da Crimeia e pela disputa entre Washington e Moscovo sobre a guerra na Síria.

“Não consigo imaginar uma pessoa mais bem preparada e também dedicada para servir como secretário de Estado neste momento crucial da nossa história”, declarou Trump, citado no comunicado.

“Tillerson sabe como gerir uma organização de dimensão mundial e como se orientar na arquitetura complexa dos assuntos do mundo e de diferentes líderes estrangeiros”, sublinha o comunicado, justificando a escolha pouco habitual de um homem de negócios do calibre deste para o cargo.

Não tendo qualquer experiência em política internacional, o executivo à frente da ExxonMobil's é responsável por operações em mais de 50 países.

Adianta que “enquanto secretário de Estado, (Tillerson) será um advogado firme e lúcido dos interesses nacionais vitais da América e ajudará a mudar anos de má política externa e de ações que debilitaram a segurança e o lugar da América no mundo”.

A confirmação da nomeação poderá ser complicada no Congresso, devido aos laços de Tillerson com a Rússia, acusada pela CIA de ter interferido nas eleições norte-americanas a favor de Trump.