Autor: Susete Rodrigues/AO Online
De acordo com nota do Gacs, na ocasião, a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo salientou que a
Estratégia Açoriana para a Energia para o horizonte 2030 (EAE 2030)
visa garantir “energia segura e acessível” a todos os Açorianos,
projetando “um futuro económico e social robusto, com empresas cada vez
mais dinâmicas e inovadoras, geradoras de emprego qualificado”.
Marta Guerreiro salientou que a EAE 2030 pretende “dotar os Açores de políticas públicas com capacidade de resposta às necessidades de uma região insular, arquipelágica e ultraperiférica, explorando as potencialidades oferecidas pelos recursos naturais e pelas tecnologias emergentes no setor da energia”.
A secretária regional frisou ainda que, através das políticas definidas por esta Estratégia, “o setor energético irá impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono”, que implica a “descarbonização prioritária” da produção de energia elétrica e do setor dos transportes terrestres, o que permitirá melhorar “a qualidade ambiental da Região, indo ao encontro dos compromissos internacionais de Portugal nesta matéria”.
“Com o objetivo de fomentar a massificação da mobilidade suave, elétrica e partilhada na Região, estamos a conduzir os nossos esforços e a impulsionar a integração de fontes de energia renováveis e endógenas no sistema electroprodutor dos Açores, cuja representatividade registada no primeiro semestre de 2018 foi superior a 41%, valor que reflete o sucesso das opções políticas que estão a ser tomadas e que contribui para o nosso posicionamento além-fronteiras na matéria”, sublinhou a governante, citada em nota do executivo.
A titular da pasta da Energia salientou que a EAE 2030 está a ser construída “mediante constantes abordagens inovadoras, encarando a energia de forma integrada e inclusiva” e, neste sentido, para efeitos da sua materialização, a energia é colocada em diálogo permanente com os demais setores, com as famílias e empresas açorianas, com investigadores e investidores, descentralizando, assim, a definição das políticas públicas e descurando uma abordagem tecnocrata em salvaguarda das reais necessidades de energia dos açorianos”.