Autor: Lusa / AO online
"Portugal atravessa uma grave crise económica com reflexos políticos e sociais preocupantes. A crise financeira e económica internacional não constitui justificação suficiente para o estado em que se encontra o país: torna-se evidente que, quando esta se desvanecer, a crise estrutural interna permanecerá", disse o herdeiro do trono português na tradicional mensagem do 1.º de Dezembro, que assinala a restauração da monarquia portuguesa em 1640.
Num discurso feito num jantar no Convento do Beato, Lisboa, o Chefe da Casa Real fez um diagnóstico muito duro da situação portuguesa, sublinhando que "onde não há justiça não há democracia".
"O país está doente e maltratado. Adivinham-se tempos difíceis: as instituições do Estado estão fragilizadas; o desemprego aumenta e a pobreza alastra; o sistema educativo tem sido contestado por alunos e professores; a insegurança, a criminalidade organizada - violenta e económica - e a corrupção, multiplicam-se; o poder judicial está ameaçado por falta de meios materiais e por legislação absolutamente desajustada das realidades", disse D. Duarte de Bragança.
Num discurso feito num jantar no Convento do Beato, Lisboa, o Chefe da Casa Real fez um diagnóstico muito duro da situação portuguesa, sublinhando que "onde não há justiça não há democracia".
"O país está doente e maltratado. Adivinham-se tempos difíceis: as instituições do Estado estão fragilizadas; o desemprego aumenta e a pobreza alastra; o sistema educativo tem sido contestado por alunos e professores; a insegurança, a criminalidade organizada - violenta e económica - e a corrupção, multiplicam-se; o poder judicial está ameaçado por falta de meios materiais e por legislação absolutamente desajustada das realidades", disse D. Duarte de Bragança.