Autor: Lusa
Uma das mudanças mais esperadas é a promoção de Kim Jong-un, o filho mais do novo do atual líder, Kim Jong-il, que também o herdou o poder do seu pai, o “eterno presidente Kim Il-sung”, falecido em 1994.
“Não vi nenhum retrato de Kim Jong-un em Pyongyang, mas parece que o futuro aponta nessa direção (a promoção de Kim Jong-un)”, disse um académico europeu que visitou Pyongyang há cerca de um mês.
A conferência, descrita como “histórica” pelas autoridades norte-coreanas, é a primeira do género desde 1980, quando Kim Jong-il foi formalmente designado como sucessor de Kim Il-sung.
"A conferência do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que irá eleger o seu órgão de direção suprema, terá lugar em Pyongyang a 28 de setembro", anunciou a agência noticiosa oficial norte-coreana na terça-feira passada.
Entretanto, houve duas mudanças no governo: Kang Sok-Ju foi nomeado vice-primeiro-ministro, sendo substituído no cargo de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros por Kim Kye-Gwan, chefe da delegação norte-coreana às conversações a seis sobre a questão nuclear, que reúne representantes das duas Coreias, EUA, Rússia, Japão e China.
Segundo fontes sul-coreanas, Kim Jong-il, de 68 anos, sofreu um ataque cardíaco em 2008 e está a apressar a transição do poder.