Desde o início do ano passado que este indicador do INE se tem deteriorado. A quebra de 9,4% em outubro foi até das menos pronunciadas de 2012 - em setembro, por exemplo, a redução atingiu os 10%.

Em junho, a diminuição no consumo de gasóleo atingira os 11,6%, um recorde histórico.

O INE obtém estes números junto das principais empresas de distribuição de combustíveis. Os valores são apresentados como médias móveis de três meses, o que permite reduzir efeitos de variações episódicas.

Tal como o gasóleo, outros indicadores ligados ao setor automóvel têm este ano apresentado reduções brutais.

As vendas de automóveis ligeiros, por exemplo, caíram mais de 25% em novembro deste ano relativamente ao mesmo mês do ano passado – e mesmo este número já é uma grande melhoria relativamente ao início de 2012, quando as vendas de automóveis registaram quebras homólogas de mais de 50%.

Ainda segundo o INE, o indicador de atividade económica atingiu em outubro um valor de -2,1%, ligeiramente menos negativo que os -2,3% que se registaram no mês anterior.

Tanto o Governo como a ‘troika’ (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) preveem que este ano a economia portuguesa vá encolher 3%, voltando a cair 1% no próximo ano, embora regressando ao crescimento no segundo semestre de 2013.