Açoriano Oriental
Tóquio2020
Comité organizador diz que é cedo para avaliar impacto e nova estratégia

O diretor-executivo do Comité organizador de Tóquio2020, Toshiro Muto, considerou ainda ser cedo para avaliar alguns aspetos para os Jogos Olímpicos do próximo ano, admitindo outubro como uma data mais real.

Comité organizador diz que é cedo para avaliar impacto e nova estratégia

Autor: Lusa/AO Online

O responsável considerou que não existem atrasos após o adiamento do evento para o próximo ano, devido à pandemia da Covid-19, mas que muitos detalhes ainda são incertos e difíceis de avaliar.

“Outubro será o ponto em que começaremos a ter discussões detalhadas”, avançou Muto, em concordância com John Coates, membro do Comité Olímpico Internacional (COI), em relação às questões que se vão colocar na logística com a pandemia.

O presidente do COI, Thomas Bach, chegou a admitir uma quarentena para atletas, e Coates reforçou os problemas com o cenário dos participantes, cerca de 11.000, provenientes de 206 países, para um mesmo local.

A estes números acrescem 5.000 técnicos e oficiais, 20.000 membros da imprensa e 60.000 voluntários, sem contar com os 4.400 nos Jogos Paralímpicos, entre atletas e ‘staff’.

As incertezas ainda são muitas, mas Toshiro Muto não só entende que é cedo para traçar cenários, descartando atrasos na logística, como explica que os Jogos continuam em marcha e que existe um entendimento de que não podem ser novamente adiados.

“É um empreendimento enorme. Um trabalho gigantesco”, acrescentou o responsável, assinalando que é necessário reformular em pouco tempo, um ano e poucos meses, um trabalho que levou anos a construir.

Para Muto, não há muito a dizer agora, pelo menos até se chegar à fase 2, no outono, e entre as questões por responder está também o custo do adiamento, estimado entre dois a seis mil milhões de dólares (entre 1,8 e 5,4 mil milhões de euros).

A estratégia de segurança sanitária será outro aspeto a avaliar, bem como a necessidade de assegurar os mesmos 43 locais olímpicos, para as datas de 2021, dos Jogos Olímpicos e dos Paralímpicos.

“De momento, não temos detalhes ou itens específicos dos quais possamos falar. Todos concordamos que, além das medidas contra o calor, teremos que ter medidas contra o coronavírus”, adiantou o responsável em relação à reprogramação do evento.


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