Autor: Lusa/AO Online
Timmermans, além de braço-direito de Junker, será ainda responsável pela melhoria da regulação, assegurando também a conformidade de todas as atividades da Comissão com a Carta dos Direitos Fundamentais e o Estado de Direito.
A “Comissão Junker” irá ainda incluir outros seis vice-presidentes, que serão coordenadores de grandes áreas temáticas, quatro dos quais antigos primeiros-ministros e três dos quais mulheres.
A búlgara Kristalina Georgieva, que transita da ‘Comissão Barroso’ com a área do Orçamento e Recursos Humanos, é uma das vice-presidentes, bem como o ex-primeiro-ministro da Finlândia Jyrki Katainen, que coordenará a área do Emprego, Crescimento, Investimento de Competitividade.
A ex-chefe de Governo eslovena Alenka Bratusek terá a supervisão da União Energética, sendo a vice-presidente com quem o comissário português, Carlos Moedas - a quem foi atribuída a pasta da Investigação, Ciência e Inovação - trabalhará mais de perto.
O antigo primeiro-ministro da Estónia Andrus Ansip vai coordenar a área do Mercado Único Digital e a Alta Representante para a Política Externa e de Segurança, a ex-chefe da diplomacia italiana Federica Mogherini, terá que assegurar que a União Europeia é um agente representativo a nível global.
Junker anunciou, em conferência de imprensa, que Mogherini irá trabalhar na sede da Comissão Europeia, ao contrário da atual chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, que tem o seu gabinete na sede do Conselho da UE.