Autor: Lusa/AO Online
A secretária regional da Solidariedade Social, que presidiu hoje à cerimónia de lançamento da primeira pedra da obra, adiantou aos jornalistas que “era realmente fundamental” instalar o centro num imóvel que garantisse a privacidade ao trabalho desenvolvido com famílias e crianças pelos técnicos.
“Esta obra significará um espaço com melhores condições para o trabalho desenvolvido pelo centro”, afirmou Andreia Cardoso, acrescentando que o edifício a remodelar passará a ter três pisos e vários gabinetes técnicos.
O Centro de Terapia Familiar e Intervenção Sistémica, localizado na ilha de São Miguel, dispõe de mais de uma dezena de técnicos qualificados dispersos por dois edifícios em Ponta Delgada e presta atualmente apoio a 300 a 350 agregados familiares, um número que tem vindo a “crescer significativamente” desde a sua criação em 1998.
Ruben Santos, membro da direção do centro, referiu que a divisão dos recursos pelos dois imóveis torna “a logística mais pesada”, pelo que a reunião num único espaço dentro de um ano é “muito positiva”.
“Teremos aqui o centro comunitário de intervenção sistémica, familiar e terapia familiar, a equipa de intervenção familiar, o ponto de encontro familiar e a valência da área da Justiça, que é uma equipa para a inclusão sociofamiliar”, afirmou Ruben Santos, acrescentando que o público-alvo da instituição são crianças, jovens e adultos.
Durante a sua intervenção na cerimónia, Joana Vasconcelos, membro da direção do centro, disse que este será “um espaço aberto à população dos Açores, com melhores condições de trabalho”, permitindo “sediar também um processo de suporte a profissionais de outras ilhas”.
“Esta é uma instituição que trabalha não só na ilha de São Miguel, mas dá também apoio técnico a instituições noutras ilhas e formação”, afirmou a governante açoriana, acrescentando que o centro tem vindo a ser valorizado pelas autoridades regionais e outras instituições, nomeadamente a Justiça.