CDU satisfeita com previsível perda da maioria absoluta de PSD/CDS-PP

A CDU revelou-se este domingo satisfeita com a suposta perda de maioria absoluta da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), desvalorizando o facto de surgir nas sondagens atrás do Bloco de Esquerda, na sua sede de candidatura, em Lisboa.


 

"Valeu a pena a luta do nosso povo, dos trabalhadores, da juventude, dos reformados que deixaram bem clara uma derrota eleitoral da coligação PSD/CDS que, independentemente das projeções, perderá a sua maioria absoluta", disse o membro da comissão política do comité central do PCP Paulo Raimundo.

Relativamente ao facto de o BE poder vir a crescer em termos de votação, o responsável comunista limitou-se a frisar as "possibilidades reais de progressão do resultado eleitoral (da CDU)".

Confrontado pela Agência Lusa com o facto de os partidos do executivo poderem ganhar o ato eleitoral e isso significar o triunfo daquilo a que os elementos da coligação que junta PCP e "Os Verdes" designam por "política de direita, Paulo Raimundo salientou a limitação do "espaço" de Passos Coelho e Paulo Portas.

"Eles ficam com menos espaço para continuarem, sem maioria absoluta. Sozinhos não têm condições para o fazer e é preciso alguém para o fazer. É preciso alguém que lhe dê esse auxílio e, da nossa parte, não o terão. Não podem fazê-lo sozinhos e, portanto, dificulta-os", afirmou.

No espaço do centro de trabalho Vitória, gritou-se "CDU", na altura das projeções, mas o estado de espírito geral é de pouca ou nenhuma animação.

 

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O processo que investigou fraude no Serviço Regional de Saúde passou de 16 arguidos e 55 crimes para oito arguidos e 18 crimes, um número que pode baixar para seis arguidos se o Ministério Público aceitar a suspensão provisória do processo, proposto pelo juiz de instrução, ontem, durante a leitura da decisão instrutória.