Para depender apenas de si próprio na corrida a um quarto cetro, Moura precisava de vencer no Algarve e ganhar todas as oito ‘especiais’ (pec), pelo que entrou a ‘fundo’ e venceu a primeira (São Brás), só que Vieira surpreendeu e ganhou as três restantes do dia, assumindo o comando da prova.

Carlos Vieira terminou o primeiro dia com 4,9 segundos de avanço sobre Ricardo Moura, segundo, enquanto José Pedro Fontes concluiu no quarto posto, também atrás de Pedro Meireles (Skoda Fabia R5), o ainda campeão em título.

Com os 20 pontos do segundo lugar, mais os 0,5 da vitória na primeira pec, o açoriano somaria 20,5, contra 14 de José Pedro Fontes, pelo quarto posto, margem insuficiente para anular os 8,5 de desvantagem com que partiu.

Ainda assim, está tudo em aberto para o segundo dia de prova, no domingo, e para as decisivas quatro pec, com duplas passagens no Ameixial e Salir, num total de cerca de 80 quilómetros de troços cronometrados.

José Pedro Fontes tem mais 9,5 pontos do que Ricardo Moura (145,5 contra 136), mas, como cada piloto tem de descartar o pior resultado, a diferença ‘real’ é de 8,5 (144 contra 135,5).

O piloto do Citroen DS3 procura o primeiro título da carreira, enquanto Ricardo Moura, campeão entre 2011 e 2013, persegue o quarto, para igualar Carlos Bica (1988 a 1991), Joaquim Santos (1982 a 1984 e 1992) e Armindo Araújo (2003 a 2006).