Açoriano Oriental
Agricultura
Camas de leiva das estufas podem ter alternativa orgânica
A cooperativa Profrutos está a desenvolver em parceria com várias entidades uma solução orgânica para as camas de leiva, cuja apanha foi entretanto proibida.
Camas de leiva das estufas podem ter alternativa orgânica

Autor: João Alberto Medeiros
Neste sentido, optou-se pela utilização do húmus orgânico, que visava, numa primeira fase, suprir apenas as necessidades dos produtores de ananás.

Rui Pacheco, da Cooperativa Profrutos, explica que através de um protocolo celebrado com o Instituto Superior de Agronomia, o processo começou a materializar-se.

Na fase de compostagem dos produtos orgânicos resultantes de cortes de árvores, da limpeza de jardins e estradas, os municípios (AMISM) revelaram interesse no projecto.
Mais tarde, Carlos Arruda, professor  do Instituto Superior de Agronomia, considerou que seria mais enriquecedor ser o produto alvo de vermicompostagem e assim enriquecido.

Posteriormente a esta fase, chegou-se à conclusão que o contributo para o Ambiente poderia ser aumentado com a intervenção da utilização de lamas e de produtos com origem nas fábricas de lacticínios e viteleiros.

Pretende-se evoluir para uma zona mais alargada do que a existente, a pensar essencialmente na alimentação das minhocas.

Para além dos produtores de ananás, também os produtores de produtos hortícolas e florícolas, bem como a própria pecuária, poderão vir a beneficiar deste projecto.

Seis meses é o tempo necessário para se proceder à compostagem, sendo necessários mais quatro para a vermicompostagem. Neste momento, já existe algum produto que se encontra em fase de análise.
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