Autor: Lusa/AO Online
Em declarações à agência Lusa, Leonel Silva realçou que a decisão foi tomada atendendo à rápida evolução do incêndio, que começou na quarta-feira na Ribeira Brava e se propagou a Câmara de Lobos na noite do dia seguinte, e às previsões de continuação de vento e calor nos próximos dias.
“Considero que é importante ativar o Plano Municipal de Emergência e convocar a Comissão Municipal de Proteção Civil no sentido de fazermos um balanço da evolução dos trabalhos do terreno, e também de tomar medidas de preparar as próximas horas e os próximos dias de forma a conseguirmos que os meios empenhados estejam devidamente organizados para atender às necessidades das populações”, salientou.
O autarca indicou também que foi decidido evacuar o sítio da Fajã das Galinhas, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, onde foram retiradas cerca de 60 pessoas. A maioria será acolhida em casa de familiares e amigos, 10 serão alojadas numa instalação municipal e quatro, devido a problemas de saúde, vão ser integradas numa unidade de saúde.
Foram também retiradas cerca de 50 famílias, num total de mais de 100 pessoas, das zonas da Seara Velha e da Terra Chã, na freguesia do Curral das Freiras, não estando ainda reunidas as condições para regressarem às habitações.
Algumas ficarão em casa de familiares ou amigos, outras serão alojadas em equipamentos municipais e também no pavilhão gimnodesportivo da freguesia, referiu o autarca.