Autor: Lusa/AO Online
Em dia de luto nacional, as mais altas entidades do Estado participaram numa curta "cerimónia do içar da bandeira nacional em dia de luto nacional e homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia da doença covid-19", que durou cerca de três minutos.
Em Portugal, já morreram mais de 2.500 pessoas com esta doença provocada por um novo coronavírus, e nos últimos dias tem havido entre 30 e 40 mortes em cada 24 horas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou à Praça Afonso de Albuquerque, em frente à entrada do Palácio de Belém, em Lisboa, onde o trânsito foi temporariamente cortado, dando início à cerimónia.
No local, estavam já o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro, António Costa, e também os presidentes do Tribunal Constitucional, Manuel da Costa Andrade, do Supremo Tribunal de Justiça, António Piçarra, e do Tribunal de Contas, José Tavares, e uma guarda de honra composta por militares do esquadrão presidencial.
A presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Dulce Neto, não pôde estar presente.
A bandeira nacional foi primeiro içada até ao topo, ao som do hino nacional, e depois colocada a meia haste, em silêncio.
Em seguida, as entidades presentes guardaram um minuto de silêncio.
O Governo decidiu em 22 de outubro declarar esta segunda-feira, 02 de novembro, Dia de Finados, "como dia de luto nacional, como forma de prestar homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia da doença covid-19", lê-se no comunicado dessa reunião do Conselho de Ministros.
Este decreto foi aprovado na mesma reunião em que o Governo decidiu restringir a circulação entre concelhos do território entre 30 de outubro e 03 de novembro - abrangendo o Dia de Todos os Santos, feriado nacional, e o Dia de Finados.