Autor: Lusa /AO Online
“É natural que se mobilizem milhares de pessoas, tal como se estão a mobilizar milhares de trabalhadores, de reformados e pensionistas porque não se aguenta o custo da habitação, em cima do aumento do custo de vida, que, com os salários baixos e baixas pensões, estrangula a vida das famílias”, defendeu Isabel Camarinha, em declarações à agência Lusa, durante a manifestação pelo direito à habitação e pela justiça climática, que decorreu em Lisboa.
A central sindical reivindica assim o cumprimento do direito à habitação, a alteração das lei de forma a não haver despejos e que o valor das rendas tenha em conta os rendimentos dos trabalhadores e das suas famílias.
Para a intersindical deve ser a banca a suportar as subidas das taxas de juro, que afetam as prestações das famílias com os créditos à habitação.
“Os cinco maiores bancos tiveram 10 milhões de euros de lucro por dia no primeiro semestre de 2023”, assinalou.