Açoriano Oriental
Aumento do salário mínimo é "reivindicação mais do que justa", diz Marisa Matias

A eurodeputada e candidata presidencial do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, disse hoje que o aumento do salário mínimo nacional “é uma reivindicação mais do que justa” e a forma de combater a crise.

Aumento do salário mínimo é "reivindicação mais do que justa", diz Marisa Matias

Autor: AO Online/ Lusa

“O aumento do salário mínimo nacional é uma reivindicação mais do que justa, aliás nós percebemos com a crise pandémica que é precisamente por não termos direitos laborais seguros e por não termos o salário ao nível que seria justo que estamos a sofrer tantas consequências numa crise como aquela que estamos a viver”, disse hoje Marisa Matias, que marcou presença na concentração da CGTP no Rossio, em Lisboa, em defesa de melhores salários.

Para a candidata presidencial, Portugal está ainda “num padrão de salários muito abaixo do que seria um salário justo” e precisa “efetivamente” de valorizar direitos laborais e salariais.

A eurodeputada defendeu ainda que foi por ter havido um aumento do salário mínimo e uma recuperação de direitos que a crise atual não é mais forte, ainda que se esteja “longe de saber todas as consequências”, e que a forma de combater a crise é apostar na valorização de direitos e salários.

A eurodeputada e candidata presidencial recusou-se ainda a discutir valores para o aumento do salário mínimo nacional ou a definir patamares mínimos para essa subida exigidos pelo Bloco de Esquerda.

“Eu não vou discutir valores, vou só dizer que esta é a reivindicação mais justa possível, que é o reforço dos salários e o aumento do salário mínimo. A discussão de valores terá o seu tempo. É justa, acompanhamos e solidarizamo-nos, obviamente, com esta reivindicação”, disse.

Marisa Matias comentou ainda críticas à realização de manifestações em tempo de pandemia, dizendo que esta “não acaba com a política, torna-a mais exigente” e que é preciso respeitar as normas sanitárias.

A CGTP-IN convocou para hoje duas concentrações em Lisboa, uma no Cais do Sodré, outra no Rossio, com ambas a partirem em desfile e a confluírem para o Terreiro do Paço, onde a secretária-geral da intersindical, Isabel Camarinha, fez uma intervenção de encerramento da ação de luta.


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