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Armindo Araújo encerra temporada com vitória na Produção
 O piloto português Armindo Araújo beneficiou da desclassificação do norueguês Eyvind Brynildsen e venceu na Produção no Rali Grã-Bretanha, última prova do Campeonato do Mundo de Ralis, que consagrou o francês Sébastian Loeb como hexacampeão
Armindo Araújo encerra temporada com vitória na Produção

Autor: Lusa/AO online

Armindo Araújo, recentemente coroado campeão do Mundo na Produção, estreou o Mitsubishi Lancer Evo X e, após detectadas as irregularidades no Skoda do norueguês, vencedor na Produção, subiu da 10.ª para a nona posição da geral, a mais de 39 minutos de Loeb, que venceu pela segunda vez consecutiva o Rali Grã-Bretanha.

Na classificação da Produção, o português terminou o Rali da Grã-Bretanha em segundo, mas foi declarado vencedor após a desclassificação de Eyvind Brynildsen.

Se para Armindo Araújo o segundo posto "era um resultado fantástico", o triunfo é "ainda melhor, embora tenha sido fruto da desclassificação de um adversário". No entanto, "estas situações fazem parte das corridas e as regras são para cumprir, portanto se o carro estava irregular ele tem de ser posto fora. É uma vitória fantástica".

No entanto, Araújo não pontuou no Rali Grã-Bretanha, uma vez que esgotou no Rali da Austrália, onde se sagrou virtual campeão mundial de Produção, a série de seis provas seleccionadas para reunir pontos numa temporada.

Apesar disso, o piloto do Norte de Portugal manifestou satisfação pela prestação nos três dias nos troços de terra do rali da Grã-Bretanha.

"Este é um dos ralis mais difíceis do campeonato e nós aceitámos o desafio de vir aqui fazer a estreia do Mitsubishi Lancer Evo X, sabendo que não teríamos vida fácil”, disse Armindo Araújo.

O piloto português, que tem como navegador Miguel Ramalho, regozijou-se pelo facto de ter conseguido imprimir um andamento rápido, mesmo "quando o motor aqueceu", e classificou a época como "perfeita".

"Por alguns momentos, a estrelinha da sorte esteve do nosso lado, mas penso que também já merecíamos, depois de dois anos com vários azares. Conseguimos impor sempre um ritmo rápido e uma estratégia de corrida que deu frutos e em que os ensinamentos que retirámos das duas épocas anteriores tiveram um papel fundamental", acrescentou.

Também a competir na Produção, Bernardo Sousa, que faz equipa com Jorge Carvalho, terminou o Rali Grã-Bretanha em quarto, após desclassificação do primeiro, apesar de o Fiat Abarth Grande Punto S2000 ter tido problemas de motor e de caixa de velocidades, o que obstou ao madeirense acompanhar o andamento dos primeiros do agrupamento.

"Com os problemas de motor que tivemos, agravados pelo da pressão de óleo sentido hoje, não nos permitia pensar noutro objectivo que não fosse o de terminar. Não dava sequer para andar depressa, apenas para levar o carro até final. Certamente que sem estes problemas poderia ter pensado no pódio da Produção", reconhece Bernardo Sousa.

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