"O Governo Regional dos Açores é um governo extrator. Em primeiro lugar, extraiu o extrator que era para fazer as análises PCR no Hospital da Horta e depois também extraiu 10 anos de serviço aos contratos individuais de trabalho dos profissionais de saúde", declarou o dirigente centrista aos jornalistas, no final de uma visita àquela unidade de saúde.

Artur Lima referiu que o Hospital da Horta, o mais pequeno dos três do arquipélago, debate-se com falta de médicos especialistas, mas insurgiu-se contra a forma como o executivo socialista trata os profissionais de saúde ao recusar uma valorização profissional das suas carreiras.

"É um insulto o que o presidente do Governo e o Governo fazem aos profissionais de saúde, que todos os dias se empenham para que haja um bom desempenho do Serviço Regional de Saúde", declarou, afirmando esperar que "isso sirva de bandeira eleitoral" a Vasco Cordeiro.

Por outro lado, Rui Martins, cabeça de lista do CDS pelo círculo eleitoral do Faial, nas eleições legislativas regionais de 25 de outubro, apontou a necessidade de se avançar com obras de reabilitação no Bloco A do Hospital da Horta.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

Nas eleições regionais existe um círculo por cada uma das nove ilhas mais um círculo regional de compensação que reúne os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.