Autor: LUSA/AO Online
O líder do ACNUR lembrou que 70% dos refugiados vêm de países mais vulneráveis às mudanças climáticas, como o Afeganistão, a República Democrática do Congo, a Síria ou o Iémen.
Grandi alertou que os refugiados (pessoas que fogem dos seus países) e as pessoas deslocadas (que fogem de suas casas para outras regiões dos seus países) são, “com muita frequência”, excluídas dessas negociações, sublinhando a necessidade de financiamento adicional para alguns países lidarem com as perdas e danos causados pelas mudanças climáticas.
A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climática de 2022 (COP27) “deve habilitar os países e comunidades que estão na linha da frente da crise climática para fenómenos climáticos específicos”, recomendou o alto-comissário.
A COP27 começou no domingo em Sharm el-Sheikh (Egito), meses depois de uma série de catástrofes climáticas que levaram quase um milhão de pessoas a tornarem-se deslocadas na Somália e originaram mais de três milhões de refugiados no Sahel, uma região africana que se estende da Mauritânia à Etiópia.