Pode estimar-se que o ano tenha sido o de 1441, conquanto não seja legítimo dar-se clara certidão de tal, pode ter sido uns poucos anos antes ou depois. Fiquemo-nos por 1441, é bom ano, capicua, indiciando...

Diz o povo que o que é bom acaba depressa. Pois terá razão, mas a estas lições a adágio não se aplica, pois muito bem têm corrido, creio, e prosseguirão, se o Altíssimo quiser, versando, por enquanto,...

Datada de dezembro de 2022, esta edição de Mar e Tudo e Ouros Casos tem a chancela da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, em específico da sua Coleção Comunidades Portuguesas, a qual visa “dar visibilidade...

Diz-se, decerto com algum fundamento, que ninguém é bom juiz em causa própria. No entanto, atrevo-me a ajuizar Prosas às Quartas e faço-o porque, como já tive oportunidade de afirmar na Nota Introdutória...

A atividade da escrita é das mais arrebatadoras, das mais desafiantes e das menos entediantes – e isto porque, a cada vez que se (re)começa, há algo de novo a criar, há algo de diferente a dizer/comunicar,...

Não serei eu, certamente, a primeira pessoa a fazer notar que o valor maior está nos pormenores. De facto, é, parece-me, nas pequenas coisas, num pormenor aparentemente irrelevante, que o nosso olhar,...

Noutros tempos, antes de os ares do Romantismo chegarem à Literatura e a todas as áreas da cultura e mesmo da sociedade, a figura do herói era contornada de nobreza, de sensatez, de racionalidade, de...

Caríssimas leitoras e caríssimos leitores, conquanto possais ter uns quantos anos mais do que eu ou uns quantos menos, creio que todos vós aprendestes na escola – e verificastes na vida – que há dois...

Quem, caríssimos leitores e caríssimas leitoras, nunca permitiu que um palavrão saísse veloz e certeiro dos seus lábios? Quase apostaria que não há um único cidadão português, em idade adulta, que jamais...

Soube-me a pouco o que (vos) deixei escrito na última crónica. De facto, a questão das palavras e do silêncio é um campo quase inesgotável, tão vasto quanto a(s) abordagem(ns) que nos propusermos fazer....

Confesso-me uma apreciadora do silêncio. Que me perdoem os amantes dos concertos e festivais e afins, onde ao som, por vezes excessivo, na minha opinião, da música se juntam aplausos ensurdecedores...

“Quando eu tinha 15 anos sabia desenhar como Rafael, mas precisei de uma vida inteira para aprender a desenhar como as crianças.”
Pablo Picasso

Resolvi preceder esta crónica de uma curta epígrafe,...