Açoriano Oriental
Vice-presidente do Governo dos Açores enaltece papel das Casas dos Açores

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, mostrou  o seu “apreço” pelas Casas dos Açores no mundo, que são “parceiros inestimáveis da região na defesa e promoção dos interesses do arquipélago”.

Vice-presidente do Governo dos Açores enaltece papel das Casas dos Açores

Autor: Lusa/AO Online

Na primeira de 16 Conversas da Diáspora, uma iniciativa que pretende mostrar, através das redes sociais, a ação das várias Casas dos Açores, o vice-presidente do Governo Regional demonstrou o seu “apreço pelo trabalho que, diariamente, prestam às comunidades emigrantes”.

O trabalho destas instituições, concretizou, passa pelo “apoio à integração” da diáspora açoriana, mas também pela “preservação e divulgação do património e cultura açorianos”.

A iniciativa da Direção Regional das Comunidades é uma “oportunidade para estreitar ligações neste tempo atípico de pandemia, dando visibilidade às nossas Casas dos Açores, parceiros inestimáveis da região na defesa e promoção dos interesses do arquipélago”, considerou o governante.

As conversas seguirão uma ordem cronológica, de acordo com a data de fundação de cada uma das organizações, e, por isso, começaram com a mais antiga, a Casa dos Açores em Lisboa, fundada em 1927.

O diretor regional das Comunidades, José Andrade, destacou que, com esta iniciativa, “através das novas tecnologias, das redes sociais, do Facebook, a Direção Regional das Comunidades do Governo dos Açores mantém o contacto possível com os açorianos espalhados pelo mundo”.

“Estas novas Conversas da Diáspora são mais um passo nesse caminho que queremos percorrer, de forma cada vez mais intensa, para chegarmos mais longe e para ficarmos mais perto dos nossos emigrantes e dos seus descendentes”, afirmou José Andrade.

O evento irá realizar-se todas as segundas-feiras até 14 de junho, passando pelas 16 Casas dos Açores espalhadas pelo mundo, em Portugal, nas Bermudas, no Brasil, no Canadá, nos Estados Unidos da América e no Uruguai.

A Casa dos Açores em Lisboa conta já com 94 anos de existência, mas a história da sua fundação vem de uma vontade com mais de 140 anos, destacou Delfina Porto, a primeira mulher a presidir esta instituição quase centenária.

Num ano normal, a organização promove vários eventos culturais, como colóquios, concertos, sessões de cinema ou lançamentos de livros, mas o ponto alto são as Festas do Espírito Santo.

Em tempo de pandemia, a ação da Casa dos Açores foi adaptada à realidade virtual, com um reforço da presença nas redes sociais, onde foi criado um “barómetro de covid-19”, que mostra a situação epidemiológica em cada ilha, e uma ‘newsletter’.

As Conversas da Diáspora chegam para “estar virtualmente com todos”, referiu o diretor regional das Comunidades.

Devido à pandemia de covid-19, foi cancelado o encontro presencial da Assembleia Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores que estava marcada para 2020, na ilha de Santa Maria.


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