Justiça

Tribunal rejeita pedido de libertação provisória de Polanski

O tribunal penal federal suíço de Bellinzone (sul) rejeitou o pedido de libertação provisória do cineasta franco-polaco Roman Polanski, por considerar existir risco "elevado" de fuga.


Num comunicado, o tribunal "qualifica o risco de fuga de elevado, tendo em conta as motivações e os meios" do realizador, detido na Suíça há mais de três semanas por mandado norte-americano.

Polanski fugiu dos Estados Unidos há mais de 30 anos para escapar a um processo aberto em 1977 por "relações sexuais ilegais" com uma adolescente de 13 anos.

Apanhado devido aquele caso, Roman Polanski, Óscar de melhor realizador (2003) e Palma de Ouro em Cannes (2002) pelo filme O Pianista, foi detido à sua chegada a Zurique a 26 de Setembro.

Os seus advogados, que apresentaram a 29 de Setembro um recurso contra o "mandado de detenção tendo em vista a extradição" com um pedido de libertação provisória, afirmaram já que vão apresentar um último recurso junto da mais alta instância jurídica helvética, o tribunal federal com sede em Lausanne.

«Tomei conhecimento desta decisão e vamos apresentar um recurso junto do tribunal de Lausanne», declarou um dos advogados de Polanski, Hervé Temime.
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