Autor: Luís Pedro Silva
João Bruto da Costa, líder do PSD na Graciosa, falava numa conferência de imprensa onde lembrou que "as simpatias políticas são mais importantes do que a competência técnica e curricular de quem está ao serviço da saúde na Graciosa", afirmou, referindo-se à colocação de funcionários "em funções para as quais não têm preparação, levando os gestores do centro de saúde a ocuparem parte do seu tempo em assistência a esses funcionários, dada a sua impreparação", salientou.
"Essas nomeações assumem um foro meramente partidário, como se a competência das pessoas se visse pela bandeira que agitam em campanhas eleitorais", criticou o social-democrata, lamentando que
as opções políticas "tenham levado a Unidade de Saúde da Graciosa a um crescente divórcio com a população, que perdeu toda a confiança na sua gestão. São nomeações consideradas ilegais, é a deslocação de funcionários sem razões que o justifiquem, e é uma estrutura a servir cada vez pior os graciosenses", disse João Bruto da Costa.
"Todos conhecem o resultado de concursos de pessoal no Centro de Saúde e as suas curiosas relações de proximidade com o poder vigente", afirmou, recordando que, "quem tem competência e experiência adquirida ao longo de muitos anos é posto de parte sem justificação. Estamos a falar de um serviço de saúde que é público, e que deve servir todos por igual, sem olhar às opções políticas dos cidadãos", afirmou o líder do PSD/Graciosa.