Açoriano Oriental
PSD/Açores quer “maior transparência” e “combate à corrupção” na região

O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, defendeu hoje "maior equilíbrio de poderes nos Açores" e "mais transparência e capacidade para prever e combater os riscos de corrupção" disponibilizando-se a contribuir com propostas para o efeito

PSD/Açores quer “maior transparência” e “combate à corrupção” na região

Autor: LUSA/AO online

"Nos Açores precisamos fazer muito mais no âmbito da transparência, o PSD/Açores já propôs dois pacotes de transparência, mas vai trabalhar e apresentar muito mais propostas no âmbito da transparência que temos de ter na Região Autónoma dos Açores, mas também no combate à corrupção", sublinhou Duarte Freitas.

O líder do maior partido da oposição falava hoje aos jornalistas depois de uma reunião com o Conselho Regional dos Açores da Ordem dos Advogados onde assumiu como "missão" do PSD "o alerta e a chamada de atenção" para "um maior equilíbrio de poderes e para uma democracia com mais qualidade e transparência".

"Temos de ter mais, melhores e mais atempados planos de combate em relação aos riscos de corrupção, precisamos de ter também mais capacidade a nível regional e também das instâncias nacionais para seguirem, fiscalizarem, a administração regional", sublinhou.

Duarte Freitas reuniu com a Ordem dos Advogados dos Açores no âmbito de uma série de reuniões agendadas "com as forças vivas e a sociedade açoriana" com vista à "preparação da discussão" do Plano e Orçamento dos Açores para o próximo ano, onde assumiu "apresentar propostas de alteração".

"O PSD/Açores vai intervir e vai concretizar em termos discursivos no âmbito do Plano e Orçamento, mas também em termos de propostas de alteração medidas em todas as áreas/questões matriciais, de princípio do PSD Açores, como melhor economia, mais sociedade e melhor democracia", disse.

Para o líder do maior partido de oposição nos Açores, é preciso "acabar com uma dependência" que, no passado, era "económica e, muitas vezes, social", mas que, "hoje em dia, é quase psicológica dos açorianos em relação ao poder que muitas vezes é exercido de forma não tão transparente como devia".

"Nos Açores temos poucos equilíbrios de poderes, temos um défice de equilíbrio de poderes temos uma administração regional, um setor público empresarial regional, que tem um peso enorme relativamente muito maior do que existe a nível nacional ou noutras democracias e, por isso, exige também que outros contrapoderes possam ser exercidos", afirmou.


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