Açoriano Oriental
PS/A questiona Governo Regional sobre os resultados do inquérito ao processo de vacinação nas IPPS

A deputada do PS/Açores, Ana Luís, manifestou estranheza sobre a demora que está a levar o inquérito ao processo de vacinação contra a Covid-19 que, segundo o Governo Regional, deveria decorrer "no mais curto espaço de tempo” e que já leva quase três meses de diligências.

PS/A questiona Governo Regional sobre os resultados do inquérito ao processo de vacinação nas IPPS

Autor: AO Online

Citada em comunicado, Ana Luís, deputado do PS/Açores, recordou que “há cerca de três meses o Governo determinou a realização de uma ação inspetiva para apurar se existiram irregularidades na primeira fase da vacinação, quando foram levantadas fortes suspeitas sobre a administração indevida de vacinas a pessoas não prioritárias”


Na altura, o secretário regional da Saúde e Desporto garantiu que a inspeção deveria ocorrer “no mais curto espaço de tempo”, mas, adianta a deputada do PS/Açores, até ao momento “não sabemos os resultados dessa inspeção, não sabemos quando vai estar finalizada essa inspeção e se o Governo Regional vai tornar público o que se passou nas instituições abrangidas na primeira fase de vacinação”.


A deputada lembra, ainda, que a situação provocou “fortes constrangimentos às instituições”, gerou uma imagem pública de “um processo pouco transparente e muito desorganizado” e levou “à demissão da diretora regional da Igualdade de Oportunidades”. Por isso, diz Ana Luís, “é importante que o Governo Regional deixe de arrastar esta matéria e cumpra o que prometeu, de acabar com qualquer tipo de suspeição e responsabilizar, se houver que responsabilizar, alguém sobre esta matéria”.


Ana Luísa Luís recordou também, que no passado dia 27 de abril, o secretário da tutela anunciou a abertura de um “novo inquérito, e de processos disciplinares, ao processo de vacinação que decorreu nas Portas do Mar, sob a responsabilidade da Unidade de Saúde da ilha de São Miguel”.


Para a parlamentar, não é aceitável esta tentativa de desresponsabilização por parte do Governo Regional imputando responsabilidades às entidades e aos profissionais de saúde, “como se a mera abertura de processos de inquérito ou disciplinares resolvesse algum problema”.


Ana Luís, entende que “mais importante do que anunciar a abertura sucessiva e constante de inquéritos, era tornar públicas as suas conclusões”.


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