Açoriano Oriental
Orçamento da Lotaçor com foco na rede de frios e na formação dos profissionais

A administração da Lotaçor apontou a manutenção da rede de frios e a formação dos trabalhadores como o foco do orçamento plurianual 2021-2023 da empresa que gere as lotas dos Açores.

Orçamento da Lotaçor com foco na rede de frios e na formação dos profissionais

Autor: Lusa/AO Online

“O foco principal maior, aquilo que tem maior impacto, tem sempre a ver com a rede de frios, seja a manutenção ou a renovação, isso é o que dá o volume. Depois, em termos de importância, naturalmente, a formação e a conservação e manutenção dos equipamentos”, declarou Simão Neves, vogal do conselho de administração da Lotaçor, à agência Lusa.

Os objetivos da nova administração da Lotaçor foram hoje apresentados num encontro com a comunicação social.

A nova administração da empresa, liderada por Catarina Lacerda Martins, assumiu funções no início de fevereiro

Em declarações à Lusa, Simão Neves destacou a importância da inclusão do plano de formação no orçamento plurianual da empresa, uma formação que deverá passar pela aposta na Escola do Mar, localizada na ilha do Faial.

“Por um lado, [a formação] valoriza as pessoas, que são o nosso ativo, que têm de estar sempre numa constante atualização porque a cada momento sai nova legislação a cumprir e nós, como entidade certificada, temos de ter os nossos recursos em permanente atualização”, afirmou.

Simão Neves reforçou, também, a necessidade de apostar na manutenção dos equipamentos da empresa, uma vez que as infraestruturas têm tendência a ter um “desgaste rápido” porque estão localizadas próximo do mar.

“A manutenção e conservação dos equipamentos é importante, porque não só são fundamentais para a segurança de quem os utiliza e para a segurança de quem está à volta, mas também para a operação da Lotaçor e de todas as entidades que deles usufruem”, destacou.

O membro da administração disse ainda não existirem “valores globais” sobre o orçamento, uma vez que estão a passar por uma “fase de levantamento das necessidades”.

Contudo, a “curto prazo”, “todas as atenções” da fileira vão estar direcionadas para a safra do atum de 2021, sendo “importante que corra tudo bem” durante aquele período, referiu.

“Vivemos, desde novembro, momentos difíceis para o setor, com pouco pescado, devido ao mau tempo e não pelo covid-19, ao contrário do que se possa pensar”, acrescentou.

Simão Neves realçou ainda que a “missão” da administração da empresa para o mandato de três anos é que a população perceba as funções da Lotaçor.

“A longo prazo, daqui a três anos, aquilo que nós definimos como missão é que seja algo perfeitamente assumido e percebido por todas as pessoas aquilo que a Lotaçor faz. Que as pessoas percebam qual a missão da Lotaçor nos Açores”, salientou, considerando que a missão na empresa “é contribuir, todos os dias, para valorizar ainda mais o pescado dos Açores”.

A Lotaçor tem cerca de 200 funcionários e é uma empresa pública regional responsável pelas lotas dos Açores.


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