Autor: Susete Rodrigues/AO Online
A primeira vez que a Artes e Letras editou Tomaz Vieira foi em 2008, com “O carcereiro da Vila”. De acordo com nota de imprensa, em “O Lugar da Maçã”, há uma confluência da arte com as letras, numa fluidez de histórias vivenciadas pelo autor nas quais sobressai o imaginário de paisagens interiores de um contador de histórias. Como é dito no prefácio de José Maria Teixeira Dias: “Este livro é um políptico do Tomaz: decidido quando 'sai do país'; crítico social quando descreve a Cruz do Brasil, para o envelhecimento da qual deu certamente a sua contribuição; profundamente humano quando aceita a tagarelice do lavrador que perdera a boleia, ou quando se rende à filosofia do mestre Batata; persistente quando se recusa a ser médico de animais, firme na ideia de ser médico da sociedade pelo meio considerado o mais eficaz: a educação”.