Autor: Lusa/AO online
Falando em Bruxelas, à margem de uma reunião de ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia, António Serrano sublinhou que o Governo não pode intervir nesta matéria, pois “não compete ao Governo estabelecer preços” e “não o pode fazer”, mas disse esperar que os industriais levem em conta a época difícil quando decidirem sobre o preço de um “bem essencial”.
Os industriais do sector anunciaram recentemente que o preço do pão deverá subir pelo menos 12 por cento a partir de Janeiro, devido ao aumento do preço da farinha, mas António Serrano considera que a subida do preço da matéria-prima não justifica tal aumento, até porque esta “é apenas uma componente da sua estrutura de custos” da produção do pão, “e não é a principal”.
Para o ministro, o aumento não se deverá por isso “exclusivamente por razões associadas ao aumento da matéria-prima” e “provavelmente haverá outras razões que levarão a essa tomada de decisão dos industriais”.
“Não vejo que haja uma razão para um aumento tão grande, mas os industriais naturalmente farão as suas contas e eles é que saberão qual é a estrutura exacta de custos. É uma matéria onde o governo não intervém, na formação dos preços, e cabe aos industriais e aos privados tomar a sua decisão. O que eu espero é que o façam com bom senso e também de modo adequado à época que vivemos, que é uma época de dificuldades”, declarou.
Os industriais do sector anunciaram recentemente que o preço do pão deverá subir pelo menos 12 por cento a partir de Janeiro, devido ao aumento do preço da farinha, mas António Serrano considera que a subida do preço da matéria-prima não justifica tal aumento, até porque esta “é apenas uma componente da sua estrutura de custos” da produção do pão, “e não é a principal”.
Para o ministro, o aumento não se deverá por isso “exclusivamente por razões associadas ao aumento da matéria-prima” e “provavelmente haverá outras razões que levarão a essa tomada de decisão dos industriais”.
“Não vejo que haja uma razão para um aumento tão grande, mas os industriais naturalmente farão as suas contas e eles é que saberão qual é a estrutura exacta de custos. É uma matéria onde o governo não intervém, na formação dos preços, e cabe aos industriais e aos privados tomar a sua decisão. O que eu espero é que o façam com bom senso e também de modo adequado à época que vivemos, que é uma época de dificuldades”, declarou.