Açoriano Oriental
Liga Portuguesa
Leixões vence FC Porto e sobe à liderança
O Leixões subiu à liderança da Liga de futebol ao impor ao ex-comandante FC Porto a primeira derrota na prova, por 3-2 em pleno Estádio do Dragão
Leixões vence FC Porto e sobe à liderança

Autor: LUSA/AO
O Leixões, que conquistou a segunda vitória da sua história em 24 jogos no recinto do rival, adiantou-se com golos de Bruno China (03 m) e Braga (29), com Lucho González (36) a reduzir de penalti e Lisandro López (61) a empatar.
Já depois de Zé Manel (66) ter visto um golo ser-lhe mal anulado, Braga (79) apontou o tento do triunfo, com uma “bomba” de fora da área.
Com este resultado, os matosinhenses, que na derradeira ronda empataram 1-1 em casa com o Benfica, isolaram-se na frente com 13 pontos, podendo ser apanhados ainda pelo Nacional e Estrela da Amadora.
Quanto ao FC Porto, que não consegue disfarçar uma clara crise de identidade e confiança (terça-feira perdeu em casa com o Dínamo Kiev e comprometeu as suas aspirações na Liga dos Campeões), pode ser ultrapassado também pelo Benfica e Sporting, que têm apenas menos dois pontos (9).
A equipa de José Mota foi rigorosa, pragmática e eficaz, revelando-se sempre descomplexada e determinada a conquistar os três pontos: os seus quase 3.000 adeptos fizeram a festa, enquanto os “dragões” reforçaram o divórcio com a equipa, despedindo-a com forte vaia.
A derrota com o Dínamo de Kiev “castigou” o trinco Fernando e o extremo Mariano, substituídos pelo médio Tomas Costa e pelo avançado brasileiro Hulk no “onze” portista, no qual Nuno continua a ser o guarda-redes.
Os campeões nacionais começaram em desvantagem, pois o Leixões marcou logo no primeiro ataque: Diogo Valente (03 m) cobrou um canto na esquerda, Braga desviou e Bruno China, liberto de marcação, cabeceou para o fundo das redes (0-1).
Frente a um adversário bem mais objectivo e pragmático (Élvis, de cabeça, ia ampliando aos 15), os “dragões” não conseguiam criar espaços e a resposta só chegou aos 17, num remate à meia-volta de Lisandro López, no “coração” da área, que saiu à figura.
Nas poucas vezes que os “azuis e brancos” conseguiam espaços, Rolando (28 m), de cabeça na pequena área, conseguiu errar o alvo, fazendo o mais difícil.
Lino voltou a falhar na defesa aos 29 (foi substituído logo a seguir) e, um lance que parecia inofensivo resultou no golo de Braga, que, só com Nuno pela frente, teve tempo de colocar a bola onde quis.
Depois de Rodriguez (33 m) obrigar Beto à defesa da noite, desviando o seu disparo para canto, Hulk disputou a bola com Joel na linha de fundo e caiu, com o árbitro a assinalar grande penalidade, que pareceu forçada: Lucho González converteu e reduziu (1-2).
O FC Porto surgiu mais dinâmico no segundo tempo e o empate surgiu naturalmente aos 61, com Lisandro a surgir solto na esquerda, fintar um adversário e atirar para fora do alcance de Beto (2-2).
Aos 66, Zé Manel, oportuno, marcou na cara de Nuno, mas o árbitro auxiliar errou ao assinalar inexistente fora-de-jogo (Rolando colocava-o em jogo).
O Leixões, que já tinha voltado a ameaçar, conseguiu justiça por mérito próprio com uma “bomba” de Braga de fora da área contra a qual Nuno foi impotente (2-3).
Já com muitos adeptos locais fora do estádio, Lucho González (88 m) acertou na base do poste esquerdo, com Beto batido.
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