Autor: Arthur Melo
O golo - tardio mas justo - premiou a boa segunda parte dos fabris que regressaram do balneário com uma atitude mais ofensiva e a errar menos passes no sector intermediário do terreno.
Os primeiros 45 minutos foram amorfos, sem grande interesse, com duas equipas fechadas e a não arriscarem quase nada, onde os fabris erravam, constantemente, os passes, fazendo com que ofensivamente a equipa não existisse. Luís Soares, aos 39 minutos, tentou mostrar aos companheiros como se fazia mas o remate saiu muito fraco.
O melhor que se viu do Sintrense nesse período foi um remate de Agostinho aos 10 minutos, sendo que a estratégia de contra-ataque montada por Paulo Morgado nunca surtiu os efeitos desejados.
Mais determinados no segundo tempo, os lagoenses mostraram vontade de resolver a eliminatória no tempo regulamentar mas apenas com as alterações efectuadas por Agatão - Márcio Madeira e Fábio Pires renderam Bruno Carvalho e Nuno Lopes, respectivamente -, é a que a equipa mostrou maior discernimento ofensivo.
O tento de Jorge Rodrigues foi o corolário do domínio exercido pela equipa no segundo tempo.
O trio de arbitragem fez trabalho regular.