Autor: Redação AO/LUSA
A secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, afirmou hoje que a proposta da Vinci era a que apresentava "o valor mais elevado", realçando que foi também avaliada "como a melhor do ponto de vista estratégico".
"A proposta prevê que Lisboa seja centro do seu negócio aeroportuário com planos significativos de crescimento", explicou, em conferência de imprensa, a governante.
A secretária de Estado do Tesouro considerou que "o programa de privatizações é revelador da capacidade de atração de investimento estrangeiro, capacidade do Governo de obter encaixe financeiro significativo e acima das expectativas".
A governante disse que o valor previsto de 5.500 milhões de encaixe financeiro com o processo de privatizações já foi superado, atingido 6.400 milhões de euros.
Os franceses da Vinci, que fizeram a proposta mais alta pela ANA, ganharam a corrida à privatização da empresa concessionária de oito aeroportos portugueses, anunciou hoje o Governo, no final do Conselho de Ministros.
A francesa Vinci está presente em Portugal enquanto acionista da Lusoponte, concessionária das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril até 2030.
Com presença em mais de 100 países, através de concessões rodoviárias, ferroviárias e gestão de parques de estacionamento, o grupo gere nove aeroportos em França e três no sudeste asiático.
A privatização da ANA abrange os aeroportos de Lisboa, Faro, Porto, Ponta Delgada, Santa Maria, da Horta, Flores e o designado terminal civil de Beja.