Autor: Lusa/AO Online
A direção da Liga aprovou, a 5 de maio, a conclusão definitiva da II Liga devido à pandemia de Covid-19, promovendo Nacional e Farense à I Liga e despromovendo Cova da Piedade e Casa Pia ao Campeonato de Portugal, decisão que motivou um recurso do clube da margem sul para o CJ, organismo que deferiu, agora, as suas intenções.
Em comunicado, o clube que ocupava o penúltimo lugar da II Liga no momento da suspensão do campeonato revela, ainda, que a ordem de trabalhos da assembleia geral da Liga de clubes, marcada para segunda-feira, inclui um pedido de ratificação daquela deliberação da direção, “comprovando a falta de poderes da direção e consequente exigência de unanimidade para tal deliberação”.
Nesse sentido, o Cova da Piedade promete “analisar o conteúdo” da ordem de trabalhos da reunião magna de clubes e apresentar “novos pontos e/ou propostas que se afigurem coerentes e decisivos para a clarificação das situações criadas pelo presidente da Liga, Pedro Proença”.
Os piedenses já tinham anunciado a intenção de responsabilizar pessoalmente Pedro Proença “pelos factos ocorridos na reunião da direção” a 5 de maio, dias antes de efetivar o recurso junto do CJ e de anunciar a saída da direção da Liga de clubes, seguindo a decisão do Benfica, convidando Pedro Proença a demitir-se das suas funções.
O clube do concelho de Almada fazia parte da direção do organismo juntamente com Benfica, Sporting, FC Porto, Tondela e Gil Vicente, da I Liga, além de Mafra e Leixões, do mesmo escalão.
Além
do Cova da Piedade, também o Feirense anunciou no sábado um recurso
para o CJ, depois de a direção da Liga ter indeferido uma reclamação
administrativa apresentada pelos ‘fogaceiros’ relativamente ao
cancelamento da II Liga.