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Chega diz que vai defender o setor agrícola na República

Em visita à Feira de Santana, Francisco Lima criticou a atuação do Governo de Montenegro em relação aos agricultores dos Açores

Chega diz que vai defender o setor agrícola na República

Autor: Susete Rodrigues

O cabeça de lista do Chega pelos Açores, Francisco Lima, garante que se for eleito, nas legislativas de 18 de maio, irá defender os agricultores e o setor agrícola na Região.

Numa visita à Feira Agrícola de Santana, em Rabo de Peixe, o candidato que se fez acompanhar de José Pacheco, presidente do partido nos Açores, afirmou, citado em comunicado, que “somos uma voz inconveniente, mas vamos continuar a defender a agricultura”. Para o Chega, “o Governo de Luís Montenegro queria acabar com a agricultura e tudo tem feito para dificultar a vida a quem trabalha a terra”, disse, recordando que o “Governo de Luís Montenegro, que tanto criticou o PS por ter deixado de fora os agricultores açorianos para receberem os apoios de 22,3 milhões de euros, fez a mesma coisa quando chegou ao poder. A República prometeu 19 milhões de euros de ajudas diretas e 3,3 milhões de euros na isenção do gasóleo agrícola do ano de 2022, para fazer face aos constrangimentos causados devido ao conflito da Rússia com a Ucrânia, mudou o Governo, mas nada se concretizou”. 

O candidato lembrou ainda que o próximo Quadro Comunitário de Apoio “já se iniciou em 2023 e para os Açores ainda não abriram as candidaturas, nem se sabe quando serão abertas”.

Após diálogo com alguns produtores agrícolas, produtores de gado, comerciantes agrícolas e também com alguns compradores, o candidato adianta que o “discurso era quase todo no mesmo sentido: enquanto quem compra se queixa dos produtos mais caros, quem produz e vende queixa-se da burocracia, da falta de mão-de-obra e também do aumento dos custos de produção”.

Já numa deslocação junto ao porto de Ponta Delgada, o cabeça de lista do Chega Açores defendeu um concurso público internacional para o transporte marítimo na Região.
De acordo com Francisco Lima, “o transporte marítimo de mercadorias deve ser uma obrigação da República, para assegurar a continuidade e coesão territoriais”, acusando os armadores que operam atualmente no Arquipélago de “concertação de preços e de cartelização, conforme já foi denunciado pelo Chega”.

“Tem de ser feito um concurso público internacional e os transportes marítimos de mercadorias têm de ser comparticipados com fundos da União Europeia ou da República”, argumentou o candidato. Para o Chega Açores, a economia regional “nunca vai conseguir ser competitiva se não houver previsibilidade e regularidade dos navios de mercadorias, algo que só se conseguirá com um concurso público internacional para quebrar os interesses instalados atualmente”.

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