“Depois de dois ciclos olímpicos em que a canoagem portuguesa esteve representada também no slalom, apostámos na continuidade da participação, mas agora com uma equipa renovada em Paris2024”, assumiu, à Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem.

Vítor Félix lembrou Antoine Launay, que falhou, por um só lugar, a final de K1 em Tóquio2020, bem como José Carvalho que foi finalista de C1 no Rio2016.

“Queremos manter essa regularidade de presenças olímpicas. A primeira fase do apuramento vai decorrer nos Mundiais de 2023. Para este ano, ambicionamos, no mínimo, ter os dois atletas nas meias-finais, ou seja, José Carvalho nos 30 primeiros e João Cunha nos 40 mais fortes”, especificou.

A seleção contou com uma baixa de última hora, Lucas Jakob, que ia competir em K1, mas foi impedido de viajar por ter contraído covid-19.

A renovação da equipa também abrange a área técnica, pois Pere Guerrero cedeu o lugar ao também espanhol Iago Canosa, num projeto em que a federação pretende igualmente “apoiar os clubes na formação e no alto rendimento”.

José Carvalho e João Cunha disputam as eliminatórias na quinta-feira.