Com um orçamento global de 3 milhões e 750 mil euros, o SAPIEN (South and Atlantic Pedagogical Innovation & Excellence Network) reúne nove parceiros e é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) a missão de beneficiário intermédio.

"Na prática, a aposta passará por uma estratégia global assente em três linhas de ação: um modelo pedagógico centrado nos estudantes e nas suas aprendizagens, desenvolvimento profissional de docentes sobre metodologias de ensino e de avaliação alinhadas com o modelo pedagógico e ambientes enriquecidos de aprendizagem, com integração significativa de recursos tecnológicos e digitais", lê-se no comunicado enviado às redações.

O SAPIEN é liderado pela Universidade Nova de Lisboa e, além da academia açoriana, integra ainda as Universidades do Algarve, de Évora e da Madeira, os Institutos Politécnicos de Beja, Portalegre e de Setúbal, e o Egas Moniz School of Health & Science.

No protocolo que formaliza a criação do consórcio, as instituições comprometem-se "a promover a inovação pedagógica, com forte componente digital, e a consolidar dinâmicas institucionais de modernização pedagógica no Ensino Superior", através de práticas "inovadoras eficientes na promoção de ensino de qualidade", é referido.

O consórcio cobre uma área geográfica extensa do sul do continente, bem como as Regiões Autónomas e pretende-se que tenha "um impacto relevante" nas instituições de Ensino Superior que o integram para a promoção da "inovação pedagógica e da abordagem metodológica em rede, suportada nomeadamente numa plataforma colaborativa (Pedagogical Innovation Hub)".