Açoriano Oriental
Trabalho
Receitas das empresas de trabalho temporário caem
As receitas das empresas de trabalho temporário caíram 20 por cento em 2009, face a 2008, penalizadas sobretudo pela crise nos sectores automóvel e construção civil, disse à Lusa o presidente da associação do sector.

Autor: Lusa / AO online
"O sector facturou 800 milhões de euros em 2009, contra os mil milhões de euros facturados em 2008", disse o presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE) em declarações à Lusa.

"Houve uma quebra geral no sector, sobretudo com origem em três sectores de actividade, o automóvel, a construção civil e obras públicas e alguma indústria de mão-de-obra intensiva", justificou.

Pela positiva, Marcelino Pena Costa aponta o crescimento observado em alguns sectores, sobretudo na área das tecnologias da informação, mas também no ramo alimentar que, apesar da crise, manteve "alguma estabilidade".

Para 2010, o presidente da APESPE "não acredita ainda na retoma tão esperada".

"Há pequenos sinais mas são pontuais, os grandes problemas que se colocaram no princípio da crise continuam por resolver e portanto continuamos um pouco intranquilos em relação às medidas tomadas, quer no contexto nacional, quer no contexto internacional", afirmou.

A APESPE lança hoje um portal gratuito de ofertas de trabalho, que visa ser uma ferramenta no combate ao desemprego.
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