Segundo Sofia Ribeiro, secretária regional da Educação, o plano de vacinação contra a Covid-19 foi alterado para abranger, nesta segunda fase, os docentes e não docentes de todas as escolas da Região, contudo, está a ser aplicado critérios de prioridade.  Nesse sentido, “estabelecemos que serão abrangidos numa primeira vacinação, o pessoal docente e não docente das escolas de São Miguel que estão, neste momento, em atividade presencial”, explicou a secretária regional, à Açores/TSF, adiantando que estão abrangidos cerca de 1700 trabalhadores.

Recorde-se de que esta segunda-feira, foi retomada a atividade letiva presencial para os alunos do 1.º e 2.º anos de escolaridade, e dos 11.º e 12.º anos nas disciplinas sujeitas a exame nacional.

A Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel (USISM) começou ontem a fazer os contactos com os profissionais da educação, de modo a agendar a sua vacinação.
Segundo a governante, concluída a vacinação destes 1700 funcionários das escolas, seguir-se-ão os restantes trabalhadores.

Sofia Ribeiro admite que se trata de “um processo muito complexo que implica uma atualização permanente dos dados dos nossos trabalhadores. Estamos a falar de milhares de trabalhadores - são mais de 8000 pessoas a inocular; e isto implica uma logística em termos de preparação e de agendamento, para que possa decorrer tudo com normalidade”.

A secretária regional da Educação não adianta uma data para a conclusão da vacinação do pessoal das escolas. “Trata-se de uma competência da Autoridade de Saúde Regional e não disponho de dados que permitam fazê-lo. O que posso garantir é que estamos a proceder com a máxima celeridade possível à inoculação dos trabalhadores docentes e não docentes das nossas escolas”.

Recorde-se de que o secretário regional da Saúde homologou na passada sexta-feira uma alteração ao Plano de Vacinação contra a Covid-19, de modo a dar prioridade à vacinação dos docentes e não docentes. A decisão foi tornada pública depois da reivindicação  dos dois sindicatos de professores, mas também do PS e do BE, quando umas horas antes o presidente da Comissão de Acompanhamento da Pandemia tinha afirmado à Antena 1 que a vacinação dos professores não era prioritária.