Autor: Lusa/AO Online
“A adesão à greve foi absolutamente pontual e, tanto quando sabemos, houve exames em todas as escolas do privado. Não temos notícia de nenhuma exceção”, contou à Lusa António Sarmento, presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).
De acordo com António Sarmento, “entre os poucos professores que poderão ter feito greve foi arranjada a substituição para que todos os alunos pudessem fazer os exames”.
Os alunos do ensino particular e cooperativo, adiantou, representam cerca de 20% do total de alunos, o que significa que cerca de 15 mil alunos realizaram hoje naquelas escolas a prova de Português.
O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, anunciou que mais de 70% dos alunos realizaram exames e que em 73% das escolas com exames marcados todos os alunos realizaram os exames.
A Federação Nacional de Professores (FENPROF) e a Federação Nacional de Educação (FNE) anunciaram durante a manhã uma adesão de professores superior a 90%, sublinhando no entanto que esses números não representam a percentagem de alunos que não fizeram a prova.
O dia de greve dos professores de hoje foi marcado pela desilusão dos alunos impedidos de realizar o primeiro exame de 12º ano, mas também pela invasão de salas e provas realizadas em ginásios e refeitórios.
Os professores, que começaram por fazer uma greve ao serviço de avaliações, decidiram agendar uma paralisação geral para hoje para contestar o regime de requalificação profissional e a mobilidade geográfica proposta pelo Governo, bem como o aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais.
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