Luís Miguel Rego, campeão dos Açores de ralis, afirmou, à margem da cerimónia de entrega de prémios aos campeões regionais, que o Azores Rallye deve manter-se no calendário do Nacional. 

“A nível nacional acho que era imperial nós não sairmos [do CPR]. No campeonato nacional têm de estar integradas as melhores provas a nível de Portugal e o Azores Rallye é, sem dúvida, das melhores provas de terra a nível nacional. É mais um ponto negativo para nós, porque são provas com muita visibilidade”, lamentou Luís Miguel Rego, que sublinhou ainda o facto da prova reunir muitos amantes do desporto automóvel e trazer “um retorno interessante”.

Num ano em que reconquistou o troféu de campeão dos Açores, Luís Miguel Rego fala num “fecho de um ciclo”, mas assume que já está está de olhos postos na “preparação para a nova época”.

“Terminar o ano com esta gala acaba por ser a forma de nos premiar por todo este esforço. (...) Se analisarmos o nosso campeonato, acho que fomos muito consistentes e inteligentes. Atacamos quando tivemos que atacar e defendemos quando tivemos que defender. Temos de saber gerir, não pode ser sempre ao ataque. Fomos claramente superiores ao longo do campeonato”, concluiu o piloto que recebeu das mãos de Ni Amorim, presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) o  troféu de campeão dos Açores de ralis deste ano.

O piloto da Team Além Mar venceu três dos sete ralis do calendário do Regional e terminou com mais 30 pontos na classificação geral do que o segundo classificado, que foi Pedro Câmara.